Quero me Apaixonar
- Diego Ferreira
- 18 de ago. de 2017
- 2 min de leitura
"Em Apocalipse 2: 3-5, encontramos o Senhor enviando uma mensagem à igreja de Éfeso, e chega ate os dias de hoje. Ele reconhecia o zelo, a perseverança, os sofrimentos, que eles suportavam por amor do seu nome. Mas todas essas qualidades desabaram diante de uma sutil realidade. Deus via o que estava encoberto, escondido no interior. Ele via o que poderia passar despercebido aos olhos humanos, mas não aos seus. Apesar de continuarem frutíferos em suas boas obras, eles haviam deixado o primeiro amor. Eles haviam abandonado aquele afeto interior que move o coração apaixonado.
Se não houvesse um arrependimento genuíno, o esfriamento do primeiro amor chegaria ao extremo de extinguir a Igreja de Éfeso para sempre. Infelizmente, vemos que é possível uma pessoa, ministério ou uma igreja continuarem servindo a Cristo, por um tempo, ainda que movidos por outras coisas que não o amor apaixonado. É possível servi-lo, andar em santidade e abundar em boas obras, ainda que o primeiro amor tenha se desvanecido. Mas isso só pode durar por um tempo. Quando o primeiro amor se vai, aos poucos, o prazer se vai, e a obrigação entra na relação destruindo-a completamente. Sem o primeiro amor a sentença e a destruição.
Hoje, Éfeso está em ruínas. Esta cidade, que foi a capital do cristianismo oriental, foi perdendo totalmente sua distinção. O cristianismo saiu do oriente para o ocidente, deixando aquela região em trevas, pois foi removido o candeeiro, a luz da igreja de Cristo. Nós conhecemos a responsabilidade do povo de Deus de se converter dos seus maus caminhos a fim de que o Senhor venha sarar a terra (2 Cr. 7:14). Sabemos que a culpa é da Igreja se a nação, se o planeta está como está. O pecado da Igreja de Éfeso era tão sutil, mas tão fatal que fez morrer todas as grandes obras deles. Como uma peste, esburacou que haviam edificado com suor e lágrimas. O abandono do primeiro amor ao Senhor Jesus destruiu a beleza de uma Igreja, de uma cidade e toda uma região que anteriormente brilhou.
Hoje, o Senhor nos convida a olhar atrás, no caminho da nossa vida e procurar onde foi que caímos. Onde foi que erramos e abandonamos nosso primeiro amor ao Mestre. Precisamos parar e sondar nosso coração para que nos seja revelado o lugar onde o veneno da frieza e da independência se abrigou. Em verdadeiro arrependimento, vamos pedir que Ele mude nosso coração e opere um milagre em nosso interior. Ele vai arrancar a religiosidade e demais motivações erradas que nos levavam a servir a trabalhar para Deus, e vai reacender a chama pura do primeiro amor. Este amor deve ser a força motivadora de tudo o que fazemos para Ele, e que se reflete no amor e serviço aos nossos semelhantes. Nada mais pode nos motivar, senão estaremos fadados no fracasso.
Quando o primeiro amor é rejuvenescido dentro de nós, voltamos às primeiras obras, que podem ou não ser diferentes das que estávamos fazendo. Mas a principal mudança está no nosso coração. Nós estamos apaixonados pelo amado Noivo e por ele fazemos tudo com devoção e não por obrigação ritualística, religiosa. Que você possa se apaixonar mais e mais pelo Senhor Jesus!"
*Texto de Ana Paula Valadão

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