A Concupiscência dos Olhos.
- Diego Ferreira
- 31 de jan. de 2017
- 2 min de leitura
"Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo." João: 2:16
Amado irmão, vivemos num tempo onde a tecnologia invadiu nossas vidas, quer seja direta ou indiretamente. Ao fazermos uma simples viagem podemos perceber isso claramente: Letreiros digitais tomam o espaço nas rodovias e invadem nosso campo de visão. Quanto maior, bonito e chamativo, as pessoas irão prestar atenção.
Com base nesse pensamento muitas coisas ruins tem sido feitas para atrair o ser humano através do seu sentido mais vulnerável, a visão. Esse é o pensamento das pessoas responsáveis pelo "marketing".
Como disse João no versículo citado, a concupiscência dos olhos é tudo aquilo que atrai nosso olhar, que encanta, seduz, ludibria e engana. As grandes empresas investem milhões nesse tipo de propaganda para garantir a atenção dos clientes e consequentemente, aumentar a renda no fim do mês. O problema é que esse tipo de pensamento tem se alastrado como uma erva daninha e tomado conta até dos corações de muitos líderes e púlpitos de muitas igrejas. A ideia é atrair vidas através de grandes eventos.
Muito dinheiro é investido no intuito de atrair a atenção das pessoas, grandes equipamentos de luz e som são usados com a finalidade de atrair as ovelhas perdidas da casa de Israel, de lhe abalar o coração. Mas irmãos, não adianta o quão potente seja o som, quanto barulho e alarido seja produzido, um coração endurecido e atraído pelo pecado nunca vai ser quebrantado se não for pela abundante, maravilhosa e imerecida Graça de Deus através da ação do Espírito Santo.
Uma alma sedenta como a do salmista nunca vai ser saciada por efeitos sonoros e visuais. Um coração aflito como o de Paulo nunca vai descansar através de jogadas de marketing.
Tudo que eles precisam é da infinita e imensurável Graça de Deus. Não estejamos desejoso por imitar o mundo, mas sim, por imitar a Cristo em sua simplicidade e fidelidade no ministério.
Texto de Jonatã Antunes

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